Ipece e Nutec discutem os rumos da produtividade cearense

22 de fevereiro de 2017 - 19:21

Crescimento, competitividade e inovação marcaram o encontro entre as entidades.

O desenvolvimento da produção e crescimento cearense foi assunto de uma reunião entre a Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec) e o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), dessa forma, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) e a Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag) tentam alinhar suas estratégias e atividades, visando maiores ganhos produtivos e sustentáveis para o estado.

A reunião teve inicio terça-feira às 9h no auditório Antônio Telmo Bessa, no Nutec, reunindo a presidência da fundação, gerentes e a diretoria de estudos econômicos do Ipece, representada por Eugênio Pacelli Alves, mestre em Administração de Empresas com foco em economia industrial e empresarial.

Houve uma apresentação das diferentes gerências do Nutec, com destaque para serviços e projetos de alta tecnologia e sustentabilidade, como células fotovoltáicas, carros elétricos, biodiesel, robótica e análises químicas refinadas, tendências relevantes nacional e internacionalmente. Além disso, projetos e serviços já reconhecidos tiveram espaço através da exposição de suas certificações, equipamentos modernos e relevância para a sociedade e para a indústria.

Inovação e criação de novos negócios

As duas entidades destacaram seus esforços no apoio aos novos empreendimentos e criação dos mesmos, com capital humano especializado e tecnologia. O Nutec contemplou, através da Gerência de Negócios (Geneg), algumas de suas ações no sentido de aproximar soluções e pesquisas em tecnologia, muitas vezes ainda presas nas universidade e institutos, com a geração de novos produtos, serviços e no desenvolvimento deles.

A encubação de novos negócios, parcerias, consultorias e serviços técnicos em diferentes áreas estão entre as pautas já trabalhadas na instituição, principalmente voltadas à pequenas e microempresas.

Marcas e patentes, coworking, tecnologia da informação, certificações, produtos e serviços de alto valor agregado foram conceitos e ações já percebidos por ambos os órgãos e que se pretende tornar ainda mais presente nas políticas do Governo do Estado.

A delimitação dos papéis do poder público e da iniciativa privada foram reforçados na busca de promover o mercado regional, através dos incentivos fiscais, transferência de tecnologia, mas também com a valorização e apoio aos empreendedores locais, acelerando o crescimento e expansão deles com mais emprego, renda e competitividade.

Potencialidades e desafios

Diante de um cenário tão complexo, que reúne variáveis financeiras, políticas, retorno social, iniciativa privada e competitividade, Pacelli comentou o papel da governança como elo de comunicação, decisão e cooperação para ações de crescimento e desenvolvimento. As câmaras setoriais apareceram na discussão como importante meio de consultar e propor o fortalecimento de produtos e serviços já consolidados, inclusive incrementando mais tecnologia e valor neles, como também a geração novos deles ainda não explorados plenamente pelo Ceará.

Eugênio explicou sobre o planejamento e organização das entidades e instituições do Governo do Estado e da importância delas estarem mais próximas para assimilar os elementos de governança, cadeias produtivas, técnicos e especialistas, empresários e agentes inovadores para colocar o Ceará em outro estágio de desenvolvimento econômico, que possa trazer mais riqueza e retorno social.

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