Dia Internacional da Mulher

7 de março de 2021 - 22:35 # # # # #

O Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (Nutec) é uma instituição comprometida com a promoção da equidade de gênero. Nesta data (8 de março), que celebra o Dia Internacional da Mulher, é a oportunidade de acentuar e amplificar os debates relacionados à cidadania feminina. Apesar de tantos avanços e mudanças que já ocorreram ao longo dos anos, há muito ainda a ser feito e temas como igualdade de direitos, combate à violência doméstica e discussão sobre relações profissionais devem ser debatidos o ano todo.

Mulheres na ciência

As mulheres conquistaram seus lugares no mercado de trabalho e seguem lutando contra os desafios que surgem por conta do gênero. Na área da ciência, podemos citar nomes de destaque, como a psiquiatra brasileira Nise da Silveira; a matemática espanhola Maria Gaetana Agnesi; Ada Lovelace, creditada como a primeira programadora do mundo; a “mãe da física moderna” Marie Curie; a geneticista brasileira Mayana Zatz; Virginia Apgar, criadora da Escala de Apgar, um exame que avalia recém-nascidos em seus primeiros momentos de vida; e Jaqueline Goes de Jesus, responsável pelo experimento que levou ao sequenciamento do SARS-CoV-2 ao lado da pesquisadora Ester Sabino.

O Nutec conta com um quadro de colaboradoras que dão muito orgulho à instituição e são exemplos de mulheres que conquistaram seu espaço no mercado de trabalho e, principalmente, nas áreas da ciência e da inovação.

“È a ciência, trazendo o conhecimento sobre a natureza com seu princípios e fundamentos, a responsável pelas transformações tecnológicas pelo qual o mundo passa e dessa forma deve contribuir prioritariamente na melhoria de qualidade de vida para toda sociedade humana. No Nutec, atuar especificamente em ciência e tecnologia de alimento com o repasse de informações e serviços científicos tem sido gratificante por estar contribuindo nesse importante trabalho da instituição na promoção da segurança e qualidade dos produtos oferecidos a população.” – Márcia Portela (Supervisora do Nutea)

Como mulher, sempre tive a certeza que poderia alcançar meus objetivos e ir sempre além. Consigo administrar a missão de ser mãe, esposa e profissional da ciência com maestria, plenitude, leveza e determinação. Nunca coloquei limites nos meus sonhos.Crisiana Andrade (coordenadora do Laboratório de Química Instrumental)

Eu, quando ainda na adolescência, escolhi minha profissão. Muitos falaram que eu deveria rever minha decisão, pois era uma área dita como difícil, não valorizada e composta, na sua maioria, pelo gênero masculino”. Hoje, essas lembranças parecem distantes, afinal, já são 14 anos dedicados à ciência. Os desafios foram muitos. Lembro-me de ter estado presente em alguns congressos acadêmicos em que fui uma das poucas mulheres inscritas, nas vezes em que fui a única palestrante mulher de um simpósio temático e a formatura da minha turma de mestrado em engenharia, que teve um total de duas (02) mulheres concludentes.

Hoje, neste dia tão importante, vemos cada vez mais a mulher ocupando cargos de destaque e inserida em praticamente todas as profissões, mostrando que não há limites para nenhum gênero. A posição ou profissão adequada para uma mulher, e para qualquer indivíduo, é aquela que motiva e que traz realização.Janaína Sobreira (supervisora do Laboratório de Engenharia; responsável pela consolidação da plataforma tecnológica Ceará Nanotecnológico no âmbito ICTs-Indústria)

Desde criança carregava a imensa responsabilidade de ser disciplinada, não por influência ou exigência de alguém, mas pela a obstinação de que com excelência poderia assumir o controle da minha vida. Hoje me desafio diariamente a fazer aquilo que parece impossível e utilizo das minhas conquistas para empoderar outras mulheres.Bruna Andrade (Gerente de Inovação Tecnológica)

 

As lutas das mulheres atuais

No início do século XX, a luta das mulheres eram por direitos que hoje são básico, como uma jornada de trabalho justa, direito a escolher seus representantes na política e de se elegerem para representar outras mulheres. Hoje, essas batalhas já foram vencidas, mas outras ainda precisam ser guerreadas, como igualdade salarial, violência contra as mulheres, racismo e preconceito contra mulheres LGBTQIAP+ .