Open Innovation – a economia pós-pandemia pede mais colaboração

17 de outubro de 2022 - 11:32

Este ano o conceito de Open innovation, ou seja, Inovação aberta, completa 17 anos, porém parece que o termo nunca esteve tão atual. Estamos diante do que já podemos considerar a maior crise da nossa geração. E, por emergência ou urgência, inovar é a única certeza.

Ciência, política, economia e sociedade precisam e precisarão responder a diferentes demandas, e estão sendo cobradas para fazerem isto rápido. É necessário acelerar processos de inovação para entregar novas soluções – seja uma nova vacina ou um novo formato de ensino a crianças em casa.

Colaboração pode ser uma das respostas a serem utilizadas pelo mercado. Logo, o conceito de inovação aberta ganha forças ao defender que para entregar produtos e serviços inovadores em um mercado dinâmico, as instituições, públicas ou privadas, precisam ir além de seus recursos internos de pesquisa e desenvolvimento.

O acesso ao amplo conhecimento vem por meio do engajamento com o ecossistema que envolve startups, universidades, sociedade ou outras empresas. Se de um lado as grandes corporações ganham em agilidade e redução de custos em pesquisa, startups aceleram a validação de seus modelos de negócios, universidades promovem mais transferência de tecnologia e a sociedade se beneficia de soluções melhores e mais rápidas.

O mundo parou, mas pede pressa. Um novo ciclo de transformações surge e parece que ninguém conseguirá avançar sozinho. A nova era pede colaboração e um fluxo de conhecimento aberto!

Sara Aragão – Doutoranda em Estratégia e Inovação pela UFRJ, Empreendedora e Responsável por Marketing & Branding na Flourish Savings (fintech)