NUTEC faz testes nos scanners da SEFAZ

São como os dos aeroportos, mas em dimensões maiores. Isto para poderem conferir a carga dos caminhões que passarem pelos postos de fiscalização da Secretaria da Fazenda- SEFAZ. Os scanners, para começarem a realizar seu trabalho, precisam ser colocados a prova, através de testes para obtenção de um parecer técnico de uma instituição com autoridade para tal fim , certificando seu perfeito funcionamento. Para isso, a SEFAZfechou uma parceria com a Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará- NUTEC, através da Secretaria de Ciência Tecnologia e Educação Superior- SECITECE.

Segundo o Presidente do Nutec, professor Lindberg Gonçalves, os seis equipamentos de raio-x, relocáveis e móvel estão sendo submetidos à testes de aceitação com todos os instrumentos e aparelhos de medição necessários que atendam às Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica para esse tipo de ensaio. Isto ocorrerá na medida que as obras sejam concluídas e os scannres forem sendo entregues e instalados pela entidade fornecedora dos equipamentos.

Em pontos estratégicos do Estado, já foram testados e aprovados pelo NUTEC os equipamentos no Porto do Pecém e no Posto Fiscal de Tianguá, tornando o Ceará pioneiro no início das operações com a tecnologia inovadora. Faltam ainda as aceitações nos Postos Fiscais de: Pena Forte; Asa Branca; Aracati e no equipamento móvel da CEMAFE.

Sobre a tecnologia

Os scanners permitem distinguir os tipos de mercadorias dos caminhões que atravessarem a cerca de 60 rotas de fuga do Estado, estradas mapeadas pelo Fisco. A vantagem é poder diferenciar, por meio das colorações variadas atribuídas às mercadorias, produtos como sal e cocaína.

Um scanner, conforme o Secretário da Fazenda Mauro Filho, terá condições de detectar cargas de até três milímetros. Por conta disso, adiantou Mauro Filho, apoiarão também as ações da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado na luta contra o tráfico de drogas.. “Esses scanners detectam até um fio de cabelo numa carga. Vamos poder identificar os produtos só pelo scanner. Isso vai permitir detectar se existe cocaína naquela carga, por exemplo, porque ela vai ter cor laranja. E aí é prisão na hora”.”, diz.

Arinne Oliveira
Assessoria de Comunicação e Marketing – ASSCOM
Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará – NUTEC
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