Nutec negocia parceria com ZPE
29 de abril de 2016 - 12:23
Nutec negocia parceria com ZPE
Durante a manhã da última quarta feira (27) o presidente da ZPE Ceará prospectou negociações com o Nutec nas áreas laboratoriais e de capacitação.
O presidente da Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE Ceará), que já presidiu o Nutec, Mário Lima Júnior, visitou hoje, 27, a sede da Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec). Na ocasião, Mário Lima dialogou com o presidente da Fundação, Francisco das Chagas Magalhães e com diretoria e corpo técnico da instituição sobre oportunidades de aproximação entre as duas entidades, visando dar suporte tecnológico às indústrias existentes e as que virão povoar a ZPE Ceará.
Através de um mapa da planta, Mario Lima expôs aos colaboradores a estrutura e funcionamento de cada área da ZPE Ceará, que é responsável por implantar, administrar e desenvolver a Zona de Processamento de Exportação do Pecém. A Receita Federal autoriza o funcionamento da ZPE, bem como outorga à ZPE Ceará a gestão da zona primária. Ressaltou, ainda, que há um Complexo Siderúrgico instalado dentro da Zona com algumas empresas implantadas e outras com cartas de intenção. A ZPE, que tem metade do capital brasileiro e a outra metade coreano tem 80% da produção voltada à exportação.
Dentre as principais propostas de parceria, destaque foi dado ao Laboratório de Materiais e Rochas Ornamentais do Nutec. Mário Lima lembra que, no mês passado, dez empresas do setor do granito do Espírito Santo assinaram cartas de intenção para a instalação de unidades de produção na área da ZPE Ceará, no Pecém. “No caso específico do setor do granito, o Nutec poderá disponibilizar um laboratório de caracterização tecnológica de rochas ornamentais para o controle de qualidade do granito exportado”, acrescenta.
Francisco das Chagas Magalhães propôs a discussão entre várias instituições, incluindo o Nutec, para apoiar o Centro de Treinamento do Trabalhador Cearense (CTTC), no Pecém, no seguimento de capacitação profissional e também em áreas laboratoriais como química e metalmecânica. “Precisamos construir um arranjo de cooperação multi-institucional para darmos as condições necessárias para o CTTC consolidar-se como um centro de elevada relevância para assegurar os trabalhadores mais capacitados para a indústria do Ceará e, em especial, do Complexo Industrial do Pecém.” Mario Lima completa: “O grande diferencial deste novo centro é o alinhamento, de fato, das demandas exigidas pelo mercado com a oferta de qualificação”.
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Arinne Oliveira
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