Palestras marcam o Nutec no mês do trabalhador

20 de maio de 2015 - 20:26

Palestras marcam o Nutec no mês do trabalhador


O Nutec recebeu Regina Marciel que trabalhou na concepção da lei de Assédio Moral e Eugênio Monteiro para uma sensibilização do Estilo de Vida saudável.

 

Em comemoração durante o mês do trabalhador, a Unidade de Serviço Social da Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec) proporcionou aos colaboradores na manhã do último dia 14 palestra sobre Assédio Moral no ambiente de trabalho, com a professora aposentada da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Regina Heloisa Marciel. Já na tarde do dia 15 de maio, o educador físico Eugênio Monteiro, do Sesi, com a palestra Estilo de Vida saudável, sensibilizou para que as pessoas tenham mais consciência a respeito do planejamento do bem estar pessoal.

Com direito a café da manhã, os participantes aprenderam acerca do assédio moral que, segundo a professora, está diretamente relacionado às condição de trabalho da empresa. Heloísa explicou que um incidente único não pode ser considerado assédio. Nesses incidentes, uma vez, contínuos, nos quais a vítima tem dificuldade para se defender. Para ela, se o sujeito se defende, passa a ser um conflito, não proporcionando danos internos maiores, deixando assim de ser assédio moral.

Segundo a professora, as fases do assédio moral abrangem:

  1. Incidentes Críticos

  2. Assédio Moral e Estigmatização

  3. Negação do Direito da Vítima

  4. Expulsão

Na última fase estão incluídas todas as vertentes de leves a graves que acabam cessando o assédio porém, com prejuízo para a vítima: transferência de setor, atribuição a cargos de menor importância, afastamento por licença médica, invalidez, demissão ou suicídio.Ainda segundo a professora, em uma pesquisa ocorrida com 500 pessoas, das quais 35% de órgãos públicos, apenas 2,1% admitiam serem assediadores apesar de quase 10% se verem como agressivas nas cobranças de trabalho.

Para evitar assédio no trabalho, segundo Regina, o primeiro passo é reagir: “Não se deve aceitar injustiça, internalizar a raiva é prejudicial. Além disso, é necessário intervir diretamente nas condições de trabalho, discutindo prevenção para melhorar essas condições. Além das campanhas para conscientizar os trabalhadores, podem ser nomeados conselheiros e mediadores internos”.

Jeruza Feitosa, presidente da Associação dos Servidores do Nutec, defendeu a lei De Assédio Moral durante a palestra“A Lei é única no Brasil, temos que lutar pelas comissões para que as queixas sejam anônimas! A lei é muito boa, só precisa funcionar!”

O presidente do Nutec, Francisco Magalhães relembra que a nova ordem econômica, que surgiu no mundo do trabalho a partir da segunda metade da década de 80, trouxe o acirramento nas relações das empresas com mercados hiper-competitivos, o que ensejou extrema pressão na interação entre o empregado e o empregador. Segundo ele, a propensão de ocorrências de eventos caracterizados como assédio moral, cresceu sobremaneira: “Daí a importância de promover ações nas empresas que conscientizem sobre a repercussão negativa que esses episódios causam, mostrando que não há vencedor. O Nutec, ao promover encontro para tratar da prevenção de assedio moral, revela seu compromisso com os valores humanos que devem marcar um ambiente de trabalho saudável, seguro e solidário”.

Eugênio Monteiro, no dia 15 de maio, na palestra acerca do Estilo de Vida, enumerou em tópicos uma forma de equilibrar o desenvolvimento saudável pessoal:

  1. Comportamento preventivo

  2. Relacionamento

  3. Atividade física

  4. Alimentação

  5. Saúde médica

Segundo Eugênio, devemos ter ações que evitem causar danos ao nosso bem estar e saúde, além de buscar relacionamentos saudáveis, evitando atritos, melhorando o convívio com os companheiros de trabalho e estimulando o parceiro a buscar o mesmo estilo de vida. Com atividades físicas para melhorar o humor, alimentação balanceada, sem ignorar sintomas que o corpo oferece, como por exemplo, uma frequente dor de cabeça ou na coluna porque são estes sinais que podem indicar doenças que precisam de tratamento. “As pessoas tem uma forma de se auto-sabotar, o brasileiro tem um jeitinho próprio de se matar aos pouco”, completa o educador.

 

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Arinne Oliveira
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